06 outubro, 2014

Como Não Perder Essa Mulher (Don Jon, EUA, 2013).

"Todos amam um final feliz" (Livre tradução da frase disposta no poster do filme).

Estreia de Joseph Gordon-Levitt (Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge) no comando de um longa-metragem, Como Não Perder Essa Mulher (tradução reducionista e estupidificante do título original, o simples e eficiente Don Jon) é uma comédia romântica "mezzo indie/mezzo mainstream" das mais interessantes e divertidas, especialmente para o público masculino, já que trata de um tema bastante próximo ao da meninada "comandada" pelo hormônio testosterona. Lidando de forma "fácil" com o estigma do homem "viciado" em pornografia ao mesmo tempo em que dispõe tal mácula na figura do típico "pegador" (interpretado pelo próprio Gordon-Levitt), o filme é um oásis no meio de tanto besteirol do gênero, pois resulta em um produto gostoso de assistir sem se furtar de criticar (ou enaltecer) comportamentos e condutas. Contando em seu elenco com as boas participações de Scarlett Johanson (Os Vingadores) e Julianne Moore (Carrie, a Estranha) - além de apresentar (pelo menos para mim) o impagável Tony Danza (Crash - No Limite) - e uma trilha sonora "esperta" (Nathan Johnson, de Looper), o Don Jon Gordon-Levitt pode não ser uma "obra de Woody Allen", mas tem tudo para agradar tanto o público que adora uma "obra pipoca", quanto aqueles que amam títulos cult de nicho (seja lá o que isso for). A bem verdade são dois os públicos que podem torcer o nariz para o filme (e isto nem é certeza): aqueles que defendem a expressão "desligar o cérebro" ao assistir filmes e as mulheres.

Obs.: Se existem homens (incluo a mim) que não se ofendem ao conferir filmes como Magic Mike, acredito que as mulheres assistirão Don Jon "de boa".



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