16 agosto, 2014

Philomena (GBR/EUA/FRA, 2013).

"Estes dois improváveis companheiros estão em uma jornada para encontrar um filho há muito perdido" (Livre tradução da frase disposta no poster promocional do filme).
Mais uma prova da versatilidade do diretor britânico Stephen Frears - passaram por suas mãos épicos como Ligações Perigosas, comédias como Alta Fidelidade, thrillers como Coisas Belas e Sujas e Os Imorais, além de dramas biográficos como A Rainha (Frears recebeu indicações ao Oscar de melhor direção pelos dois últimos) -, Philomena, "dramédia" baseada em fatos reais, é um filme de linguagem simples e de abordagem leve, mas gostoso de se assistir. Apoiado tanto na força de sua história - que denuncia o antiquado e deturpado funcionamento de um convento, afeito ao "mercado" da adoção de crianças - quanto na atuação de Judi Dench (O Exótico Hotel Marigold) e Steve Coogan (Trovão Tropical) - surpreendente -, a obra acabou recebendo quatro indicações no último prêmio Oscar  - melhor filme, atriz (Dench), trilha sonora original (Alexandre Desplat) e roteiro adaptado (Coogan e Jeff Pope, de O Lavador de Almas) -, mas certamente seu maior atrativo  encontra-se na fantástica composição de personagem de Dench, que cria aqui um tipo particular, mas identificável, apresentando nuances e sensibilidade únicas a sua Philomena, o que só comprova o talento ímpar desta dama do cinema britânico (Judi Dench é um "mostro"!). Certamente não teria sido nada injusto se esta tivesse levado para casa a estatueta dourada em fevereiro último. No mais, um filme bonito e interessante de se acompanhar, que ganhou bastante com a direção "discreta" de Stephen Frears.

★★★★

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