Com este filme podemos comprovar pelo menos duas coisas: 1. Mel Gibson (Máquina Mortífera) realmente está velho. 2. O cinema, quando bem realizado, também pode ser puramente entretenimento. Afora isso, Plano de Fuga traz elementos dos filmes "sérios" de Robert Rodriguez, como A Balada do Pistoleiro e Era um Vez no México, a violência gráfica das obras de Quentin Tarantino (visual, não conteúdo) e muito non-sense na elaboração da trama e das cenas de ação bastante estilizadas - sendo preciso abdicar um pouco da racionalidade para melhor apreciar o filme -, lembrando um pouco a terceira temporada da série Prison Break, só que muito melhor apresentada.
Contando com apenas Gibson e Peter Stormare (Constantine) como nomes mais conhecidos, Plano de Fuga apresenta-se como um raro um produto politicamente incorreto de ação, visto que nos últimos anos o moralismo tomou conta das grandes produções do gênero. Obviamente que o filme traz seus excessos, entretanto esta produção lançada apenas nos cinemas fora do circuito norte-americano (que teve o filme lançado diretamente pelo sistema pay-per-view) é culposamente divertida e dinâmica, traz o ex-astro Mel Gibson carismático como sempre e doses cavalares de divertimento e vergonha alheia, tudo no mais alto nível de testosterona.
Primeiro trabalho de Adrian Grunberg na direção, Plano de Fuga não é inovador ou surpreendente por completo, mas traz boas de dose de ambos os elementos, além de cumprir sua função primeira (talvez a única) com sobras, que é a de entreter seu público-alvo que, quer queiram ou não, é o masculino. Para mim, um filme mais interessante (conceitualmente e visualmente) do que o queridinho dos fãs de filmes "brucutu", Os Mercenários, que por sinal estreará sua continuação ainda este ano. Homens e fãs de cinema de ação, este filmes é para vocês.
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Bilheteria: Box Office Mojo
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