Opiniões de alguns membros da imprensa norte-americana destacada no cartaz oficial do filme:
"Uma torção de mente hipnotizante para assombrar seus sonhos". (Pete Travers, Rolling Stone).
"Um drama belo e assustador". (Total Film).
Vencedor do prêmio Alfred P. Sloan (para filmes que tenham como foco ciência, tecnologia e temas afins) no Festival de Cinema de Sundance, Another Earth pode ser catalogada como um drama de ficção-científica poético ou até mesmo como um estudo subjetivo sobre o ser-humano e seu reflexo. Seja qual for sua categorização, é inegável que esta obra é construída por elementos de abstração e, para seu "perfeito" entendimento é necessária também abstração.
Dirigido e montado pelo jovem Mike Cahill e co-escrito pelo mesmo juntamente a protagonista do filme, Brit Marling, Another Earth tem como ponto de partida o surgimento repentino de um planeta em nossa atmosfera e o atropelamento de uma família por uma jovem (Marling) que encontrava-se alcoolizada. Uma criança e sua mãe morrem, apenas o pai sobrevive, já a garota é processada e cumpre pena de detenção por quatro anos, mas assim como o surgimento do astro levanta questionamentos diversos a humanidade, a própria garota, ao reencontrar o homem ao qual "destruiu" a vida, acaba por questionar a si mesmo, muito em vista de sua busca por redenção, tendo o misterioso planeta como subterfúgio metafórica a sua busca por si mesma.
Apesar da premissa cerebral de Another Earth não ser complexa em sua estrutura, ela acaba por ser construída através de reflexões e introspecções, apresentando possibilidades de significados vários, mas que necessitam da abstração de cada um daqueles que interpretarem os eventos do filme. Menos ficção-científica e muito mais subjetividade, Another Earth pode ser lento e não ter uma miríade de eventos - objetivos - preenchendo as lacunas de sua trama, porém filosoficamente é um pequeno tesouro, daqueles que possivelmente podem ser reinterpretados a cada visita, mesmo que o discurso sobre reflexos, busca por si mesmo e persecução por novas chances sejam roteiros comum em cada uma dessas visitas.
Pouco verborrágico e muito intuitivo, o premiado filme de Mike Cahill e Brit Marling possui um estilo narrativo padrão aos filmes indies contemporâneos, mas consegue soar envolvente e profundo se o espectador deixar-se imergir. Apesar de não possuir sequências grandiosas, uma fotografia deslumbrante ou até mesmo grandes diálogos que exporiam interpretações incríveis de seu elenco, Another Earth procura a metáfora de um espelho do planeta Terra como referencial pela busca do ser humano por enxergar a si mesmo por completo, de dentro para fora e de fora para dentro, quase como uma adaptação cinematográfica do célebre pensamento de Sócrates "conhece-te a ti mesmo",perpassando por uma das maiores angústias do homem, a impossibilidade de esquecer e de mudar eventos - geralmente carregados de dor e culpa - de seu passado.
Dirigido e montado pelo jovem Mike Cahill e co-escrito pelo mesmo juntamente a protagonista do filme, Brit Marling, Another Earth tem como ponto de partida o surgimento repentino de um planeta em nossa atmosfera e o atropelamento de uma família por uma jovem (Marling) que encontrava-se alcoolizada. Uma criança e sua mãe morrem, apenas o pai sobrevive, já a garota é processada e cumpre pena de detenção por quatro anos, mas assim como o surgimento do astro levanta questionamentos diversos a humanidade, a própria garota, ao reencontrar o homem ao qual "destruiu" a vida, acaba por questionar a si mesmo, muito em vista de sua busca por redenção, tendo o misterioso planeta como subterfúgio metafórica a sua busca por si mesma.
Apesar da premissa cerebral de Another Earth não ser complexa em sua estrutura, ela acaba por ser construída através de reflexões e introspecções, apresentando possibilidades de significados vários, mas que necessitam da abstração de cada um daqueles que interpretarem os eventos do filme. Menos ficção-científica e muito mais subjetividade, Another Earth pode ser lento e não ter uma miríade de eventos - objetivos - preenchendo as lacunas de sua trama, porém filosoficamente é um pequeno tesouro, daqueles que possivelmente podem ser reinterpretados a cada visita, mesmo que o discurso sobre reflexos, busca por si mesmo e persecução por novas chances sejam roteiros comum em cada uma dessas visitas.
Pouco verborrágico e muito intuitivo, o premiado filme de Mike Cahill e Brit Marling possui um estilo narrativo padrão aos filmes indies contemporâneos, mas consegue soar envolvente e profundo se o espectador deixar-se imergir. Apesar de não possuir sequências grandiosas, uma fotografia deslumbrante ou até mesmo grandes diálogos que exporiam interpretações incríveis de seu elenco, Another Earth procura a metáfora de um espelho do planeta Terra como referencial pela busca do ser humano por enxergar a si mesmo por completo, de dentro para fora e de fora para dentro, quase como uma adaptação cinematográfica do célebre pensamento de Sócrates "conhece-te a ti mesmo",perpassando por uma das maiores angústias do homem, a impossibilidade de esquecer e de mudar eventos - geralmente carregados de dor e culpa - de seu passado.
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