"Alguns irão matar para tê-lo. Ele matará para protegê-lo" (Livre tradução da frase disposta no poster promocional do filme).
O plot é relativamente simples, mas a estética apurada dos irmãos Hughes (Do Inferno) somada a ambientação apocalíptica a lá Mad Max transformam esse faroeste futurista interessante do início ao fim, mesmo que a mensagem em si não seja lá das mais inovadoras. O Livro de Eli ganha corpo através das performances inspiradas de Denzel Washington (O Voo) e Gary Oldman (RoboCop), da trilha sonora matadora assinada pelo trio Atticus Ross, Leopold Ross e Claudia Sarne e da direção segura dos irmãos Hughes. A jornada de proteção à "palavra" pode soar um tanto óbvia e é perceptível alguns furos no roteiro do então estreante Gary Whitta (Depois da Terra), mas o visual arrebatador (que serve a narrativa), a fotografia monocromática (Don Burgess, de Forrest Gump - O Contador de Histórias) e as muitas reverências aos clássicos do faroeste fazem a jornada valer a pena.
★★★★
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